Há tempos aprecio e cultivo a ideia de um deus de amor infinito e incondicional, que tem muito mais parecências com uma "mãe" do que com um "pai". Mulheres têm a capacidade de gerar a vida em seu próprio ventre. Nós homens não temos ideia do que seja essa sensação. Essa qualidade as torna muito mais especiais, donas de uma relação muito mais profunda e visceral em seu amor pelos filhos. Deus, o senhor do universo, também gerou vida em seu "ventre"...
Quando me dizem que a mãe de alguém faleceu me ocorre que as mães têm um lugar especial no multiverso. Um lugar de luz e paz, de onde acompanham com amor e preocupação o nosso andamento aqui na Terra. Foi o que senti quando a minha mãezinha partiu.
Semana passada vi rapidamente em um documentário a pintura "A criação de Adão", de Michelangelo (*), com uma figura feminina no lugar de Deus. Achei por bem apresentá-la aqui. Nem sei se é mesmo essa que ora publico, a qual, se não me engano, é obra de Ruth Schreiber.
É um pensamento livre de preconceitos e até um tanto romântico, inclusive porque uma divindade de tão infinita representatividade não depende de sexualidade para "existir" ou "exercer o seu papel".
Fica aqui apenas um convite à reflexão... e então, se o que em nossa crença religiosa denominamos de Deus fosse mulher, mudaria a sua opinião sobre a obra dEla?
(*) Capela Sistina
Quando me dizem que a mãe de alguém faleceu me ocorre que as mães têm um lugar especial no multiverso. Um lugar de luz e paz, de onde acompanham com amor e preocupação o nosso andamento aqui na Terra. Foi o que senti quando a minha mãezinha partiu.
Semana passada vi rapidamente em um documentário a pintura "A criação de Adão", de Michelangelo (*), com uma figura feminina no lugar de Deus. Achei por bem apresentá-la aqui. Nem sei se é mesmo essa que ora publico, a qual, se não me engano, é obra de Ruth Schreiber.
É um pensamento livre de preconceitos e até um tanto romântico, inclusive porque uma divindade de tão infinita representatividade não depende de sexualidade para "existir" ou "exercer o seu papel".
Fica aqui apenas um convite à reflexão... e então, se o que em nossa crença religiosa denominamos de Deus fosse mulher, mudaria a sua opinião sobre a obra dEla?
(*) Capela Sistina
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