Minha particular teoria científica para o fenômeno da premonição

Por mera reflexão pessoal, de maneira que não posso culpar ninguém por tamanha arbitrariedade, concluí que a nossa emoção deforma o espaço-tempo na proporção de sua intensidade. Uma das consequências desse pressuposto é apresentar como possível o intrigante fenômeno da premonição, e como ocorreria o seu mecanismo. (Em outra oportunidade podemos avaliar as consequências dessa tese frente às expectativas da Inteligência Artificial, sincronicidade, prototelepatia etc.)
As Premissas:
Minha teoria deriva de algumas assunções da própria ciência, sendo as principais:
1) Tempo e espaço são indissociáveis (Einstein); 
2) A consciência afeta as partículas elementares, logo, afeta a matéria (física quântica, fonte: Brian Greene em ‘O tecido do Cosmo’, ver vídeo abaixo);
3) Toda matéria/energia ocupa espaço, sendo, portanto, parte indissociável do espaço-tempo – logo, qualquer evento que afeta a matéria/energia, como a consciência (ver 2), afeta subsidiariamente o espaço-tempo em torno dela;
4) O sentimento (ou a emoção) é um poderoso subproduto da consciência – a diferença entre emoção e sentimento, de acordo com Antonio Damásio, é que este segundo é o estágio onde o primeiro ascende à consciência.
5) O tempo não tem uma direção absoluta - Conforme livros e discussões científicas, o universo não tem uma direção temporal absoluta. Assimilamos como havendo "um sentido" por causa da percepção do fenômeno da entropia (termodinâmica), que aumenta com uma direção temporal única.
Portanto: CONSCIÊNCIA INTENSIFICADA (alta emoção) ==> MATÉRIA/ENERGIA <==> ESPAÇO-TEMPO (passado e futuro)
Explicando a Tese:
A tese é exemplificada na hipótese de que, em algum momento no futuro, venha a ocorrer um evento significativo (relevante), capaz de nos provocar uma forte emoção (dor, angústia, medo, excitação etc.). Sob tensão, nossa consciência (nesse futuro) provocará um aumento contundente na curva emocional (um forte salto), deformando o espaço-tempo “ao redor” de si, tal como a pedra num lago, tanto na direção do passado quanto do futuro. Essa deformação (em ondas?) poderia ser percebida por nós mesmos (individualmente identificável) num momento "passado" (antes de acontecer). Observe o gráfico:
Pelo gráfico notamos que uma forte emoção reverbera igualmente em direção a passado e futuro. No entanto, parece mais intensa no pós-evento (futuro), e mais demorada, porque é realimentada pela memória efetivamente constituída. Quanto ao passado, a emoção pode ser sentida de forma antecipada apenas como um “eco” vindo do futuro, provocado pela deformação (um enrugamento da consciência?) no espaço-tempo decorrente daquela emoção.
Por esse raciocínio, portanto, acredito ser possível pressentir eventos futuros de grande relevância emocional, embora haja dificuldade em saber com precisão o que irá acontecer, pois a emoção não produz informação refinada. Isso explicaria também porque às vezes parece que algumas pessoas de muito sucesso desde muito cedo têm uma forte percepção do que serão no futuro, tal a dimensão emocional de suas realizações quando adultas.
Para ver exemplos que apresentam e fundamentam a coerência desse ensaio recomendo os seguintes vídeos:
– experiência da dupla fenda: https://www.youtube.com/watch?v=GXAYW4a3OZY
– principalmente entre 28 e 31 min (Torres Gêmeas) em: https://www.youtube.com/watch?v=XHC9KVfVGPI
(Em outro momento desenvolverei minha tese da prototelepatia e o Código Vibracional Individual, que seria a explicação pela qual pessoas intimamente ligadas podem sentir ou pressentir umas às outras, aproveitando parte do aqui comentado.)

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